Caros amigos:
Depois de uma manhã fria e ventosa de pesca (só para alguns...), com chuva e muito vento no final, sem achigãs, resultando numa camada de frio de antigamente, os 14 participantes neste encontro de Domingo 30 de Novembro lá se juntaram no Restaurante da Igrejinha, para aquecer e matar a fome...
Depois do almoço, e em assembleia, todos se pronunciaram sobre vários aspectos da modalidade, e sobre necessidade de se avançar urgentemente para a Associação.
Esta reunião surge no seguimento da primeira, realizada no mesmo local e há 3 meses atrás, e é o resultado da vontade de há muito expressa pelos primeiros praticantes da modalidade e dinamizadores desta actividade de se quererem associar, beneficiando da força da união.
Com os estatutos já prontos há algum tempo, conforme as normas legais e segundo o modelo para as Associações Promotoras de Desporto, depois do parecer dos entendidos na Lei, (o assunto está a ser acompanhado por advogados) e com o programa de arranque aprovado, o próximo passo será a definição dos Corpos Gerentes por parte destes sócios fundadores e para o primeiro exercício, e a resolução de todos os outros detalhes necessários, seguindo-se a marcação da escritura.
Este processo já está a andar, já não vai parar... e assim que houver mais novidades, comunicaremos as mesmas através deste forum.
No chamado período antes da ordem do dia falámos dum assunto que tem levantado celeuma devido às diferentes opiniões sobre o mesmo:
Estou a referir-me, claro, à questão da pesca no mar, e ao registo dos kayaks.
Sem tomada de posição oficial, porque não pode ainda existir, o consenso geral entre os presentes foi que:
- Embora se conheçam zonas do país em qua a excepção (benevolência das autoridades)confirma a regra, a situação actual não apresenta muitas alternativas aos pescadores de mar, havendo sómente uma via para que cada um se possa sentir legal: o Kayak tem de ser registado, e a Carta de Desportista Náutico tem de ser tirada, em qualquer das suas vertentes (marinheiro, patrão local, etc...).
- No entanto, também se constatou a pouca justiça da situação, tendo em conta as taxas exageradas de licenciamento/registo, e o custo elevado da Carta: são práticamente os mesmos para um piloto dum MiniX da Malibu, ou para um barco a motor, com excepção, claro, do seguro
- A formação é essencial, pela segurança que transmite; mas não é a que se obtém tirando a Carta que vai ajudar especificamente o Kayakista, porque é pobre, no geral, e pouco direccionada à modalidade. A Associação deverá ter uma intervenção importante neste ponto.
- Haverá ainda outros detalhes que convém verificar, no futuro, nomeadamente a definição de kayaks, documentos de homologação, raio de acção, etc.
- Por outro lado, também se constatou que o registo dum kayak também proibe o acesso ao mesmo por parte de outros utilizadores que não os encartados: o pai não pode emprestar o kayak registado ao filho para este remar um pouco, porque o rapaz não tem carta...Temos de ter atenção a esta situação.
Sendo assim, também foi acordado que um dos passos seguintes à constituição efectiva da Associação será o de tentar amenizar toda esta conjuntura de injustiça, de uma forma prudente e ponderada mas constante e incisiva, com aconselhamento legal, tendo sempre presente o interesse e ressalvando sempre os direitos de todos os praticantes da modalidade, sem nunca criar situações de impasse ou de franco conflito com a tutela...
Aguardem mais notícias sobre este assunto, que aparecerão em breve, assim como as respostas a outras questões.
Um abraço a todos
JB